Algo se mexe...
Embora não consiga reconhecer-me em algum partido político Português, desde que aqui cheguei segui com interesse as “performances” dos vários governos, pois estou convencido que o simples facto de interessar-se sobre política é só por si um acto político. Tanto vale tentar perceber algo e, se possível, tomar algumas decisões.
O primeiro governo que encontrei uma vez chegado foi o de Durão Barroso, acerca do qual não consigo lembrar nada de significativo. O País já estava com a necessidade de profundas reformas mas o executivo liderado pelo actual presidente da U.E. pouco ou nada fez neste campo.
O segundo governo que vi em acção foi o de Santana Lopes. Se calhar o termo governo é excessivo, pois as recordações a ele ligadas são bastante penosas. Sem dúvida foi o ponto político mais baixo que tive a ocasião de ver em Portugal.
Agora é o turno dos socialistas. Pelo que li, os executivos liderados pelos socialistas no passado tiveram grandes (embora não exclusivas) responsabilidades para o actual “status”. Por isso fiquei bastante surpreendido ao ver um primeiro ministro que toma decisões impopulares, medidas drásticas e que tenta envolver lobbies como a dos bancos na tentativa de reforma.
São medidas definitivas? Soluções que irão relançar Portugal?
Acho que não, por duas razões.
Em primeiro lugar seria preciso um governo suicida para tomar todas as medidas de que o País precisa. E um governo assim, uma espécie de kamikaze, iria perder sem dúvidas as próximas eleições, pois a maior parte dos benefícios não podem tornar-se visíveis ao longo duma só legislatura.
Em segundo lugar ninguém tem a varinha mágica ou uma solução milagrosa. A situação do País é complexa e é preciso actuar com cautela.
Mas, mesmo assim, este executivo está a mexer em assuntos que até hoje eram um tabu.
Não é um caso que Cavaco Silva, basicamente um economista, compartilhe o rumo escolhido por Sócrates.
Agora é só esperar e ver qual meta final está verdadeiramente presente nas intenções do PS e qual o nível de esforço que entende utilizar para atingir os objectivos.
O primeiro governo que encontrei uma vez chegado foi o de Durão Barroso, acerca do qual não consigo lembrar nada de significativo. O País já estava com a necessidade de profundas reformas mas o executivo liderado pelo actual presidente da U.E. pouco ou nada fez neste campo.
O segundo governo que vi em acção foi o de Santana Lopes. Se calhar o termo governo é excessivo, pois as recordações a ele ligadas são bastante penosas. Sem dúvida foi o ponto político mais baixo que tive a ocasião de ver em Portugal.
Agora é o turno dos socialistas. Pelo que li, os executivos liderados pelos socialistas no passado tiveram grandes (embora não exclusivas) responsabilidades para o actual “status”. Por isso fiquei bastante surpreendido ao ver um primeiro ministro que toma decisões impopulares, medidas drásticas e que tenta envolver lobbies como a dos bancos na tentativa de reforma.
São medidas definitivas? Soluções que irão relançar Portugal?
Acho que não, por duas razões.
Em primeiro lugar seria preciso um governo suicida para tomar todas as medidas de que o País precisa. E um governo assim, uma espécie de kamikaze, iria perder sem dúvidas as próximas eleições, pois a maior parte dos benefícios não podem tornar-se visíveis ao longo duma só legislatura.
Em segundo lugar ninguém tem a varinha mágica ou uma solução milagrosa. A situação do País é complexa e é preciso actuar com cautela.
Mas, mesmo assim, este executivo está a mexer em assuntos que até hoje eram um tabu.
Não é um caso que Cavaco Silva, basicamente um economista, compartilhe o rumo escolhido por Sócrates.
Agora é só esperar e ver qual meta final está verdadeiramente presente nas intenções do PS e qual o nível de esforço que entende utilizar para atingir os objectivos.
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